18 de fevereiro de 2012

Diário dos Mortos

(Laurene/Carlos)

Dia 1
Dia 2
Dia 3
Dia 4
Dia 5
Dia 6
Dia 6 part2
Dia 6 part3


Acordei e meu PsP marcava 10:00 da noite... Nossa, dormi muito... Olhei para o lado, não vi ninguém dentro do caminhão e entrei em desespero completo. Abri a porta e vi Bruno colocando gasolina no tanque do caminhão enquanto Carlos e um outro homem davam cobertura a ele... De volta ao caminhão, fiz questão de iniciar um possível diálogo lógico entre nós três dizendo: “Então rapazes, o que vamos fazer?”

Carlos tomou as rédeas da conversa “Não sabemos ainda... Bruno, precisamos ir para algum lugar seguro... Um galpão talvez, qualquer lugar...”

“Eu também to pensando nisso... Bom, vamos seguir na direção da minha casa, lembro de ter um galpão depósito de uma fábrica de biscoitos por lá.”

Respiramos fundo e seguimos viagem...

Dia 7


Chegamos e nos instalamos no galpão, abri um fardo de biscoitos, sentei e, por um instante pensei em minha família... Onde será que eles estariam nesse momento? Mortos? Ou será que estavam lutando pela sobrevivência como eu? Deitei e fiquei olhando para o teto do imenso galpão, criando teorias para aquilo tudo ter começado, enquanto os outros tentavam se organizar por ali, dividindo armas e mantimentos.

Bruno se aproximou e disse: “Ei, lau... Sabe atirar?”

“Bom, nunca tentei, mas minhas experiências com Resident Evil me ajudariam, eu acho” respondi, em meio a sorrisos.

“Vamos ver o que você pode fazer com esta belezinha aqui” e estendeu-me sua mão, que segurava nada mais, nada menos que uma belíssima .357 Magnum. Peguei, fingindo estar muito segura, mas minhas pernas tremeram e meu estômago entrou em colapso ao tocar, embora meu tio tivesse muitas armas em sua casa, eu nunca peguei em uma. Começamos a escutar barulhos além das portas e paredes, e eles eram barulhos familiares, chiados e grunhidos horripilantes, e tudo isso em meio ao silêncio de uma cidade agora morta, apenas se ouvira os sons dos zumbis, e ficavam mais perto. Ouvi um barulho de dentro do galpão e me assustei, era o Carlos e o Bruno preparando suas armas, puxei também o gatilho, era um momento de tensão pra todos nós.
Continua...

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