2 de outubro de 2011

Diário dos mortos

Dia 1

Por um momento houve calmaria...abro meus olhos depois de ter uma noite com sonhos estranhos, gritos, explosões e tiros...sonho é sonho deixa quieto. Levanto-me da cama rumo ao banheiro, lavo meu rosto e coloco roupas apropriadas para se ir a rua, tinha que comprar pão, olho para o relógio 9 horas da manhã de uma bela segunda-feira de um feriado.

- Hoje não tem faculdade - diese eu.
-Boooooooom. Uma explosão corta o meu raciocínio. - Que porra e essa?
Abro a porta e vejo uma fumaça negra e densa.
- Cacete! o deposito de botijão de gás explodiu. Por impulso vesti a minha camisa nerd power com um shorts vermelho, peguei o dinheiro para comprar pão e rumei para a padaria, passei pelo quintal e abri o portão que da para a rua....meu coração congelou.
O deposito de gás não era o único sendo devorado por chamas, a padaria também, carros e algumas casas.
- Caralho! O que está acontecendo? Observo melhor ao meu redor e vejo os meus vizinhos saindo de suas casas assustados com essa cena de filme de Michael Bay e outros correndo em direção aos focos de destruição para ver melhor. Vejo um vizinho subindo o morro com passos lentos cambaleando como se estivesse bêbado, senti um estalo na minha cabeça como se fosse o sentido de perigo do homem aranha alertando-me de uma ameaça deixei essa sensação de lado...erro meu, ao ver ele se aproximando vi algo que pensei que existia em filmes e jogos de vídeo-game.
- Corre galera, ele está morto ele vai morder alguém, isso e um zumbi!
.Até parece que iam me ouvir a porra dos idotas continuaram a descer a rua correndo para ver o que estavam acontecendo lá em baixo.
- Que morram. Pensei eu, mas novamente meus pensamentos foram cortados por uma ação que me fez ter certeza de que realmente aquilo ali não era uma pessoa viva. Ao ver uma mulher descer a rua, a criatura se jogou como um míssil humano em direção a mulher indefesa mordendo-a.
- Eu falei, agora vocês vão correr ou vão ficar aqui para terminarem assim. Disse eu apontando para o zumbi devorando a sua presa fresquinha. Mas uma vez e pela ultima o meu pensamento foi interrompido, mas não por explosões ou por vizinhos em pânico, o zumbi que ainda estava ali devorando a carne de uma mulher não era o único, haviam mais de 100 subindo o morro e eu estava desarmado.

Continua....






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