18 de fevereiro de 2012

Um post sem pé nem cabeça

“Imperiosa, Prima estabelece:
‘Começar já’; enquanto Secunda,
Mais brandamente, encarece:
‘Que não tenha pé nem cabeça!’
E Tortia um ror de palpites oferece,
Mas só um a cada minuto.”
Como o próprio título do post diz, este é um post completamente sem sentido. Digo isto porque resolvi falar um pouco sobre a literatura nonsense, que muita gente conhece, mas não sabe XD sei que agora você está pensando: “eu não conheço”, mas depois de ler o post vai reconhecer.
Não se sabe ao certo em que década o nonsense foi criado, mas ele ficou conhecido com a famosíssima *e perfeita* obra de Lewis Carroll, entitulada de “As aventuras de Alice no País das Maravilhas” e sua continuação “Alice através do espelho e o que Alice encontrou por lá”, e agora você pensa: “é, ela tava certa, eu conheço sim essa tal literatura nonsense, aff” então, pra quem ainda não teve a oportunidade de ler a obra, eu recomendo! E quem já leu, assim como eu, sabe que a história é completamente maluca e parece que foi escrita por um nerd solitário que encheu a cara depois de ter sido largado pela namorada XD sei que muita gente acha que Alice é história para crianças, mas eu duvido que uma criança entenda a complexidade da história em si!
A questão complexa que falo que existe por trás de “Alice” é que é impossível tirar uma única conclusão sobre a história no todo, então não posso dizer aqui o que o livro representa, até porque ainda estou elaborando minha própria versão da obra, com comentários pessoais ^^ porém, muitos críticos e músicos já leram e enlouqueceram para tentar explicar os fatos, entre eles matemáticos, historiadores e professores de línguas francesa e clássica, além de músicos, como o meu ídolo John Lennon, que escreveu a música conhecida como “I am the walrus”, interpretada pelos Beatles, no álbum Magical Mistery Tour, traduzida como “eu sou a morsa”, que usa elementos presentes na obra de Carroll, como os trechos “você não acha que o bobo da corte sorri para você?” e “veja como eles sorriem como porcos num chiqueiro”.
A verdadeira justificativa da obra morreu junto com seu criador em 14 de janeiro de 1898, na cidade de Guildford, sendo assim, nunca saberemos porque diabos a pobre Alice foi parar numa terra estranhamente confusa como o país subterrâneo das Maravilhas.
Mesmo não tendo uma única hipótese para firmar minhas ideias, eu estou adorando dar uma de crítica e escrever comentários sobre a obra, fica a dica pra quem quiser me acompanhar no desafio de ler Lewis Carroll e fazer uma interpretação própria, vai que suas anotações tem sentido, né?!
Para quem quiser ler a obra, aqui está:
E, para acompanhar, “I am the walrus”, pra inspirar ^^

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